• Por que idosos não dormem bem à noite?

    Por que idosos não dormem bem à noite?

    Vocês também já repararam que passamos a vida inteira acordando cedo para trabalhar ou estudar contando os dias para que um dia possamos, finalmente, acordar tarde, dormir até não poder mais. Porém quando esse dia chega, não conseguimos mais dormir com a mesma qualidade de antes, por que isso acontece?

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    Alguns fatores são determinantes para termos uma boa noite de sono, e quando os negligenciamos por muito tempo, acabamos lá na frente, sentindo seus efeitos.

    1. Não consegue permanecer por muito tempo na posição “deitada” por ter dores no corpo.

    Esse motivo atinge a maioria dos idosos, e isso acontece pela inatividade física. Passamos a vida toda sedentários, apenas usando o nosso corpo, mas nunca o preparando para o dia a dia. Sabe-se que a partir dos 30 anos, uma pessoa inativa pode perder de 3 a 5% de sua musculatura por década (fonte: webmed).

    Esse problema pode ser resolvido com a prática constante de exercícios físicos a partir desta década, sendo imprescindível na terceira idade, tanto na prevenção de futuras patologias, no controle da dor crônica e na manutenção da qualidade das atividades diárias;

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    2) A necessidade de ter que deixar uma luz acesa, para caso o idoso levante, não tropeçar pela escuridão.

    Quando dormimos completamente no escuro, uma glândula contida bem no centro do nosso encéfalo, chamada Pineal, produz um hormônio chamado Melatonina. Esse hormônio é responsável pelo crescimento da criança e também pelo sono e vigília, porém só é secretado na escuridão total por volta das 24h, enquanto dormimos.

    Por isso, crianças não devem ter luzes para dormir, assim como os idosos, o ideal é usarmos um sensor de movimento em sua luz, assim somente será acionada com a real necessidade, garantindo a produção da melatonina.

    3) Outro fator, é que foi descoberto que a glândula pineal, nos idosos, se encontra calcificada, e que esta condição, impede que ela libere a melatonina nos horários e quantidades certas, fazendo com que o sono deles não tenha mais uma regra, uma constância.

    Calcificações cerebrais são um tipo de calcificação ectópica caracterizadas por depósitos de hidroxiapatita (Ca10[PO4]6[OH]2) em diversas regiões do encéfalo, como córtex, núcleos da base, plexo coróide e glândula pineal, podendo ainda conter ferro, zinco e magnésio (DENG; ZHENG; JANKOVIC, 2015), podendo ser encontradas a partir da primeira década de vida, mas sendo detectadas com maior frequência a partir dos 50 anos (SEDGHIZADEH; NGUYEN; ENCISO, 2012; UDUMA; PIUS; MATHIEU, 2011; YALCIN et al., 2016).

    Sabe-se que essa calcificação está associada à presença de flúor, ou seja, a glândula pineal tem alta absorção de flúor e este à hidroxiapatita, o que acaba gerando a calcificação.

    Por isso, importante mantermos uma alimentação rica em iodo, como frutos do mar, peixes, brócolis, como também vinagre de maçã que ajudam a absorver o flúor.

    Para recuperarmos nossas energias e refazer nossa musculatura, dormir é de suma importância, portanto oriente seu aluno quanto a este assunto e o ajude a ter mais bem-estar e qualidade de vida fora do Studio de Pilates.

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    por Vanessa Moraes – Docente dos Cursos de Formação e Especialização em Pilates – Império Pilates – Setembro/2021.

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